Praticar atividades físicas de estômago vazio pode gerar muita indisposição e até desmaios durante a prática. Por isso, ingerir alimentos energéticos antes de malhar é importantíssimo. Assim como, não se alimentar bem depois do exercício coloca todo o esforço a perder, o que vai minando aos poucos a vontade de continuar o treinamento. Mas nem todos os praticantes sabem ao certo como se alimentar de modo a garantir a prática mais prazerosa de qualquer atividade física e obter o melhor desempenho. Quer saber o que é preciso comer? Então acompanhe essas rápidas orientações:
Antes do treino:
Vale a pena fazer uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Tudo depende do metabolismo e da observação dos efeitos.
Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deve conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Evitar consumir gordura e açúcar é necessário porque esses alimentos tiram a força e a rigidez muscular necessárias para a execução correta dos exercícios. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho. Cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc), tubérculos (batatas, mandioca, beterraba, etc), ou uma porção de pão são belas fontes de energia capazes de dar força para os músculos.
Depois do treino:
Após a atividade física, em um período de no máximo 60 minutos, as proteínas são a pedida certa, já que recuperam os músculos e os deixam mais firmes. A dieta deve investir em proteínas de alto valor biológico (as consideradas completas), carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Por isso, escolha carnes magras (como maminha, lombo e coxão mole), clara de ovo e derivados do leite desnatado. Se nesse momento os níveis sanguíneos do hormônio anabólico insulina estiverem elevados, o que pode ser garantido com as orientações de alimentação anterior ao treino, a absorção dos nutrientes ingeridos pode ser muito facilitada, com ótimos resultados.
Alimentos antioxidantes também são relevantes. Isso porque estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição do rendimento físico, fadiga muscular, estresse muscular. Como exemplos de nutrientes antioxidantes, podemos citar a vitamina C e a vitamina E.
Por Éverton Oliveira, do Saúde Plena
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